
Todo mês, o Google elabora os chamados pacotes de segurança, que levam correções ao sistema Android para erros e brechas encontradas no código-fonte. Apesar deste esforço as fabricantes ainda passam por problemas entre adaptar e distribuir o update para modelos novos e outros mais antigos. Agora, o Google está cobrando por contrato o comprometimento das empresas.
Segundo contrato enviado pelo Google aos fabricantes, todo smartphone lançado após 31 de janeiro de 2018 e que esteja ativado em mais de 100 mil usuários deve receber o update regularmente durante o primeiro ano de vida. O objetivo aqui é que essas empresas entreguem a modelos que estejam dentro desse padrão quatro pacotes de segurança nos primeiros doze meses.
Essa é a regra, embora o Google não tenha falado sobre o que deve acontecer com esses produtos após o primeiro ano de updates garantidos. O contrato, segundo mostra o site The Verge, diz ainda que o limite de entrega do patch deve ser de 30 dias após a liberação para que a empresa possa detectar novas vulnerabilidades e entregar um novo pacote dentro de 90 dias com as devidas correções. A empresa garante que, atualmente, 75% dos aparelhos no mundo se encontram dentro das condições de update.
Todo smartphone lançado após 31 de janeiro de 2018 e que esteja ativado em mais de 100 mil usuários deve receber o update regularmente durante o primeiro ano de vida
As fabricantes que não cumprirem com o determinado pelo Google podem ser penalizadas pela empresa, deixando de receber o código-fonte de futuras versões da plataforma e suporte para aplicativos e serviços nativos do Big G. A empresa diz ainda que a maioria dos smartphones lançados este ano estão dentro dessa janela através de 30 fabricantes diferentes, mas que ainda existem dificuldades e erros no caminho.
Fonte: AndroidPIT
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